sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Viagens


“Normalmente os longos quilómetros que separavam a nossa casa, da aldeia mais próxima, eram percorridos a pé, logo de madrugada, antes do sol ardente do Alentejo acordar.
Ali, esperava-se que a loja abrisse para se comprar o pão para a semana e ver se havia correio.
Mas de vez em quando era preciso ir à vila e, aí sim, esses dias eram de festa. Eu adorava ir de carroça pela “estrada” fora e ver lá de cima as papoilas e o trigo ondulante, que eu via apenas do meu metro de altura.

(…)




in "Doces memórias"

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